Seja bem vindo!

Seja bem vindo! Sinta-se em outro mundo

domingo, 29 de agosto de 2010

Tudo Deus

 Isto mesmo, tudo Deus e enquanto estiver viva dar-lhe-ei tudo, por que tudo é dele. Se tudo o que temos é ele que nos dá, então é tudo dele. O conceito que encontrei de tudo é "a totalidade do que existe" tudo àquilo que temos, somos, tudo que concebe uma existência. E o dicionário me diz que Deus é um ser supremo, um homem heroico de superioridade incontestável. Este homem não é qualquer homem, se ele pode fazer o cego enxergar, o deficiente físico andar, o mudo falar, o surdo ouvir. Ele é merecedor, de tudo e de todos. Faça o bem, pois ele gosta do bem, ore, fale com ele, se entregue a ele, se você falar com ele, eu tenho a absolutissíma certeza de que ele irá lhe responder de qualquer forma, seja por meio de uma pessoa, animal, algum gesto ou palavra, mas ele ira responder. O maior professor é ele, todos as dúvidas que você tiver, ele vai esclarecer, então fale com ele, nos momentos ruins lembre dele, peça a ele sabedoria para passar pelo obstáculo, se estiver feliz agradeça a ele, se tiver sorte, não diga "foi sorte" mas sim, foi Deus, por que foi Deus! Foi ele que lhe prestou a oportunidade de vencer algo que parecia ser invencível. Entregue-se para ele, pois tudo é dele. Que ele te abençõe sempre, assim como ele me abençõa, amém!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Coleção

 A mais pura verdade é que somos grãos de areia, bem pequenos e dispensáveis, não fazemos a diferença. Para ums. Mas para outros sim, e muito. É como se fossemos o único grão, a única pedra, pedra esta que está no caminho não para que alguém tropique, mas que olhem para o chão e a vejam, por mais que seja a mais feia, ou a menor, mas que chame a atenção para o bem, assim como as da minha coleção, eu as vejo como companheiras e amigas, por mais que a pedra que eu tropessei seja feia ou pequena trarei ela para casa e cuidarei bem dela.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Aos dezoito

Queriamos poder realizar pequenos sonhos que hoje não podemos pelo simples fato de sermos pequenos com relação a idade, estatura, epiritualidade, muitas outras coisas, enfim a última não tão pequena assim, mas que não é ainda como também queriamos que fosse, bom não podemos sair e voltar a hora que bem entendemos pra casa, pois não temos idade para realizar isto, não podemos conversar sobre vários assuntos e opinar alguns deles por que somos pequenos! Tanto na idade quanto na espiritualidade e entendimento das coisas, não podemos voar de asa delta, acampar, levar um instrumento de observação astronômica se possível, viajar,  andar por ai, ir a praia quando se tem uma por perto, pois somos jovens demais para isso, e também não podemos fazer rapel pois os nossos pais ou responsavéis não deixam, ou mehor a idade, capacidade de pensar nas consequências, não nós deixam, pelo menos no conceito adulto, isso é o que explica a teoria deles, sobre nós adolescentes.
 E nos perguntamos porque tanta privatização, tudo bem que nossos responsavéis tem que mostrar desvelo para  conosco, estão certos quando nos privatizam de andar com ruins amizades e certos tipos privatização que servem de sobreaviso para que não nos envolvamos com drogas, bebidas alcoolicas entre outras coisas ruins para nossa vida, se bem que somos frutos do nosso seio familiar, somos frutos de uma boa convivência, deveriam confiar mais em nós adolescentes com relação a estas coisas, e se boa esta vivência não iremos fazer algo errado, jamais, mas fora estas atenuações, nos perguntamos por que não nos deixam viver, com uma maior intimidade com o mundo, a terra, o céu, o mar... A natureza. 
 Chegamos  até a sofrer com isso apesar de que segundo os adultos fazem para o nosso bem, alguns de nós até tomam atitudes trágicas e bruscas quanto a isso, o conselho é único e universal, calma, paz e amor, tranquilidade, tudo tem seu tempo apropriado, tudo passa. Vamos ser cautelosos, um dia conseguiremos provavelmente iremos conseguir tudo isso, aos dezoito.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Terra molhada e o Peixango

 Bela, tranquila, mãe, rica ou talvez pobre, essas são as poucas qualidades que podem ser dadas a natureza. Minha avó me chamou para ir à roça com ela e meu avô, à fim de que eu os ajudasse com algumas coisas, teriamos que sair cedo na manhã do dia seguinte, dormi cedo para descansar e poder no outro dia ir juntamente com meus avós à roça. Às sete e meia da manhã fomos para a roça de carroça, para quem não conheçe, o nome já diz muita coisa "car" é o mesmo que carro e "roça" é o mesmo que campo, pedaços de terras. Então carroça é um automóvel para ir a roça, enfim.
 Fomos para a roça e no meio do caminho tinham flores, muitas flores de diversas cores e tamanhos, mas no meio de tantas flores tinha apenas uma de cor azul, ela era tão mais tão bela que se destacava perante as outras. Fiquei olhando para ela até quando a carroça passou à frente e não pude vê-la mais, mesmo assim continuei a olhar para a beleza daquela estrada que tanto passei mas nunca tiverá observado a sua riqueza e a terra natalícia que possuiam. O dia estava nublado e os pássaros bricavam mesmo diante do branco predominante dos céus, pareciam sorrir sem disfarces ou dissimulações, a carroça não cessava de andar e tudo passava lentamente de acordo com o movimento e aceleração que o "burro" andava, cada vez mais iamos ficando mais perto da roça e depois de muito ver, chegamos.
  Foi um alívio ter chegado agora poderia descançar em meio a verde mata que rutilava ao meu redor, como ela é bonita. Começei a limpar a casa e a varrer seu terreiro, aqui, acolá comia alguma coisinha para enganar e matar a pouca fome que sentia, ouvia a música que os pássaros faziam, os patos dançavam ao seu som e eu ria deles. Terminamos de varrer tudo eu e meu primo que teria ido junto conosco, era chegada a hora do almoço e comemos leite com café, assim digo pois tinha mais leite do que café e ficou um pouco branco, mais ums pedaços de aipim cozido e frio. Não era lá a melhor comida do mundo, mas na hora da fome comemos muito.
 Depois de em média uma hora sentimos fome e cansaço, e fomos embora a pé, pois nossos avós ainda iriam demorar, grandes seis quilômetros se passaram lentamente mas serviram muito, a terra estava molhada e cheirosa, o mato estava cheirando muito bem, as flores? Também, demos muitas risadarias e conversamos bastante. Quando passavamos num povoado, tinha um tanque, um galo e umas galinhas, ai o meu primo disse:
  - Imagina se o galo fosse um peixe com pontas de boi?! O nome dele seria Peixango!
Tudo o que fiz foi sorrir a todo tempo, mas a imaginação e o pensamento dele foi totalmente ubertoso, muito cômico. Continuei andando e pensando no Peixango que vimos, quer dizer, vimos não, imaginamos. Fui para a casa de meu tio almoçar pois era mais perto e estavamos com muita fome, comemos e fomos para a minha casa, eu estava "podre" não podre deteriorada mas fétida, exalava um odor horrível. Tomei um ótimo banho e descansei, dei Glória ao Senhor por isso. Não vou dizer que este texto foi uma história real, por que foi baseado numa delas, mas dar-lhe-ei um nome imaginário, não consigo pensar no momento um se quer de cansaço que ainda sinto.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A dona do céu

 Indo para o colégio exatamente às doze horas e quarenta e sete minutos, passava pela praça e na grama lá plantada por homens trabalhadores da prefeitura municipal, se encontrava uma lavandeira, não uma lavadeira de rio que tem muito lençol pra lavar, mas sim uma lavandeira um pássaro muito belo que não tinha nenhum lençol para lavar mas uma vida para levar se os homens o deixasse, estes pássaros são os donos do céu, "os donos do céu" imagina só, nem o homen forte e capaz de pensar tão quão outros seres não tem nem um pedaçinho dos céus e estes tão pequenos seres eram os donos do céu. Com penas exuberantes de cores amarelas, brancas  e pretas, eles sobrevoam as terras, os mares, as cidades, as matas, as nossas casas, e quando menos esperam, recebem um tiro, seja lá da arma que for, espingarda, badogue ou estilingue, tanto faz. Eles morrem? Sim eles morrem! E a sua liberdade? Ah, sua liberdade ubérrima de voar sobre tudo e todos os lugares acaba, por um simples ato incoerente e desconexo de um rico homem de rancor e sem coração.
Não venham me dizer que é normal, matar um ser tão puro, livre e inteligente como um pássaro, para que? Se a resposta desta pergunta for "para comer" como todos respondem, isto não me serve de resposta, um pequeno pássaro não alimenta fome de ninguém, porque você não planta e cultiva uma árvore frutífera?Para comer frutos saudaveis, faça isso, não tire uma vida, um ser tão livre quanto o vento não merece partir assim, tão cedo, apesar de tudo que acontece neste mundo.
 Eu estava andando rapidamente, muito perto daquele ser, hoje às doze e quarente e sete e alguns milésimos de segundos e quando o vi ele estava fazendo um lindo pouso, parecia um avião, no momento ilústre de reflexo, retardei o meu passo para que podesse ve-lo com cuidado, atenção e carinho, depois de te-lo admirado muito lembrei que tinha que chegar logo a escola, fui obrigada a acelerar o passo, ganhei o meu dia apenas por ter parado ali alguns segundos e prestado um pouquinho da minha atenção para aquele pequeno animal que precisa ser cuidado, admirado e respeitado por todos. Você precisa aprender a dar valor as coisas antes mesmo da sua partida, pois um dia tudo ficará em extinção até mesmo o homem, precisamos, necessitamos de carinho, um pouco de atenção e admiração e por que não adimirar também. Admirar um animal, uma paisagem,  um amigo ou amiga, sua família, a vida não vai tirar um pedaço da sua carne, tudo isso que acabei de citar é obra de Deus aquele que mandou seu filho por todos nós e nós não prestamos atenção nas coisas lindas que temos proporcionadas por ele se quer.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Anjos Aurélia e Eduardo

 Aurélia, nascida em cinco de setembro de mil oitocentos e oitenta e sete, às dez horas da manhã na cidade de Veronéz na Lua. Aurélia era uma senhorita muito bela, digo era, pois a mesma já faleceu a muitos anos, ela era elegante, doce, serena, tranquila e de cultura muito abundante, a sua estória é muito mistériosa,  meu avô que a conheceu disse-me que ela não tinha pais, não veio de nenhum seio familiar e vivia só, num comodo não chamarei de casa pois a mesma era muito pequena, com pouco mais de cinco metros quadrados, seu comodo como diz o meu avô era muito feio e sua tinta exterior já estava descascando, as telhas eram velhas e pretas, mas ela só vivia com sua pele muito bonita e bem cuidada e suas vestes muito sedosas e belas.
 Em Veronéz não tinham muitos habitantes, moravam lá apenas em média de umas cem pessoas, nenhuma parente de Aurélia. Ninguém a conhecia, só venerava e considerava-a a mais bonita e adorável de todas as mulheres dali, seria mais bonita do que a mais bonita que ali morava, à pouco da casa de Aurélia. Quando ela saia da sua casa, em total silêncio nem as chaves tilintavam umas nas outras, respeitavam a senhorita, fechava a velha porta ruida por cupins de tão velha que estava fisícamente, o seu estado era precário mais a dona dela, estava em perfeito estado, saia e ninguém se ouvia mais nada a não ser elogios e olhares.
  Mas ninguém chamava tanto a atenção de Aurélia quanto Eduardo um simples cachorro, assim Aurélia chamava aquele cão forte e bonito, que vivia pelas ruas, sendo maltratado e chutados por todos os homens rudes daquela cidade, ele na verdade era o ser imponente de lá e não feio e velho como os homens rudes o viam. Os homens rudes quando viam que Aurélia saia de casa, perfumada e formosa levando consigo uma sacolinha que ninguém sabia de fato qual o conteúdo que carregava, quando menos se espera ela vai em direção a Eduardo, abre a sacolinha e deixa um pouco de leite e farinha para ele se alimentar, Eduardo balançava-se de felicidade, pulava como um canguru, quando viam isso, os homens sentiam vontade de matar o cão para que Aurélia podesse sentir a presença deles naquelas ruas, mas até agora nunca o fazia, apenas pensavam e falavam em mata-lo. 
 Um dia ela começou a catar pedras na rua e amontoar do lado do seu "comodo" depois de muito acumular as pedras, ela foi a um rio próximo buscar um pouco de barro, quando pegou o barro, não conseguiu levantar o saco que pegará, desde quando chegará na cidade nunca tinha falado com ninguém, até mesmo por falta de oportunidade e então naquele momento precisava de alguém que fosse forte e podesse lhe ajudar com todo aquele peso, encontrou um garoto, o mesmo estava pescando, ela o comprimentou e perguntou o seu nome ele se chamava Mateus, chamou Mateus para ajuda-la com aquele peso e ele aceitou, ela esperou ele ir em sua casa guardar o anzol, as iscas e dizer para a sua mãe ia ajudar uma senhorita a levar um pouco de barro até a cidade, então foram... Quando chegaram a casa de Aurélia ela pediu que acostasse o saco a parede do "comodo" pelo lado de fora da casa e deu-lhe alguns tostões como forma de agradecer e retrubuir a ajuda do menino.
Depois de conseguir os matériais para construção de uma casinha para Eduardo, começou a contruir um comodo muito menor do que o dela é claro mas que cabia o pequenino cão dentro dele, levantou as paredes do comodo com as pedras e entre elas estavam espremidos o pouco do barro trago do rio, mesmo pouco, ainda tinha sobrado outro pouco do barro, por fim acabou a construção mas esqueceu do teto, então resolveu fazer telhas de barro para sobrepor no tugúrio, conseguiu e agora acabará de vez a construção.
No outro dia foi a rua buscar Eduardo e não o encontrou. Voltou para casa muito preocupada com ele e se pôs a chorar; o dia amanheceu e ela saiu em busca de Eduardo correndo desesperada pelas ruas, perguntando a todos pelo cachorrinho, as informações a levaram a Eduardo na casa de um homem profundamente rude e bateu a porta, chamando  todo momento o nome de Eduardo e ouviu o choro dele o homem abriu a porta e ela pediu que o trouxesse até ela, o homem trouxe o cãozinho o chutando ela voou em cima dele e o pegou rapidamente dizendo apenas que o homem um dia seria castigado por tudo o que fizerá, levou o Eduardo para casa e quando chegou o esquentou e deu-lhe comida, nesta noite ela dormiu com Eduardo.
O homem rude e desagradável à vista estava louco de ciúmes de Aurélia com o cãozinho. Na mesma noite resolveu não matar apenas o cão e sim Aurélia também, entrou pelo telhado do "comodo" humilde e desagradável à vista assim como ele, e em cima de Aurélia e Eduardo que no momento estavam dormindo aconchegantes, abraçados e num bom sonho pulou, com duas facas uma em cada mão e os matou numa só facada cada um. Aurélia que veio como um anjo da guarda para amar e salvar Eduardo,  Eduardo que nasceu para amar, ser cuidado e amado por Aurélia, morreram felizes um nos braços do outro, e voltaram para o céu juntos.

domingo, 1 de agosto de 2010

A acetona e o álcool

Você acha que o álcool é mais volátil do que a acetona?

no meio vida

            raiz                                                             embrião                                                    alicerce                                               
            tronco                                                   bebê                                                           cimento                            galhos                                    criança                                   bloco                       
  folhas                    adolescente             parede            
   árvore               adulto      casa 


  

Elã


É muito significante ter alguém que ama por perto, aqui bem perto, mas nada vale se o que aquele alguém sente é tão insignificante, faz do amigo uma matéria reciclável, joga fora sempre quando está com muito tempo de uso, isso é muito feio, ruim por demais pra quem sofre, nem atenção que seria o minímo; proporciona mais, "descanteia" deixa de lado totalmente como um maltrapilho, esfarrapado, enfim.
As pessoas precisam saber que não é sempre que se encontra alguém confiavel e bom, e as vezes é justamente aquele confiavel e bom que ele insulta e faz de conta que não existe, o ser-humano por pouco que seja tem que ser valorizado, pois se não, pode até sofrer de doenças e até mesmo morrer, e tudo isso porque a gente não da valor ao próximo e Deus um dia disse que temos que "amar o próximo como a nós mesmos" então, procure sempre amar o outro, tratar bem o outro.
De que serve tanta arrogância? Não serve de nada, muitas vezes estamos de bem com a vida e um elã deixa-nos ímpetuosos, cheios de arrogância, mas poucas vezes esse elã vem para bem, para que se apaixone, para que ame o próximo. Faça de um bom elã uma verdadeira e indestrutível amizade, um amor como o amor de lua pelo sol, da lua pelo mar, de lua pela terra, como o amor da lua por você.