Seja bem vindo!

Seja bem vindo! Sinta-se em outro mundo

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Presente é a vida!



Apostei meu futuro no presente
enrolando em papel dos mais granfinos
e na ida sem volta do destino
eu perdi totalmente o enrolado
debrucei-me no ombro do passado
e chorei como gente grande faz
e no tempo perdido, eu jamais
desisti de chegar aonde eu ia
pois quem é mole no mundo não se cria
e na vida só vence indo atrás.

Quando penso eu escrevo no papel
e minha mente sorri para o que eu crio
pois presente e futuro é um corrupio
que com força é quem gira o pião da vida
não é mole ser mole nessa lida
que castiga o vivente sonhador
mais com fé em meu deus nosso senhor
eu persisto e vou indo ao infinito
troco um feio por outro mais bonito
e amanheço sorrindo sem ter dor.

Só findando esses versos não exatos
agradeço ao bom deus por que vivi
vi cantar o canário e o bem-te-vi
o xexeu e galo de campina
subi monte , desci muita colina
vi o sol se deitando no horizonte
fiz minha casa atrás daquele monte
e os meus olhos enxergam o amanhecer
bebo a vida com gosto do viver
onde o pote é de água cristalina.



Paulinho Jequié.

Virgulino Lampião, deputado federá!

Seus Dotôres Deputado
falo sem tutubiá
pra mostrá que nós matuto
sabe se pronunciá
dizê que ta um presídio
com dó e matuticídio
a vida nesse lugá

O Brasí surgiu de nós
nós tudo que vem da massa
deram um nó no mêi de nós
que nós, desse nó não passa
e de quatro em quatro ano
vem vocês com o veio plano
desata o nó e se abraça

Tamo chêi dessa bostice
de promessa e eleição
dos que vem de vez em quanto
se rindo, estendeno a mão
candidato a caloteiro
aprendiz de trapaceiro
corruto, falso e ladrão.

A coisa ta enveigada
ta ruim de desenveigá
meu sistema neuvosíssimo
vejo a hora de estorá
se estóra eu não engano
cuma diz o americano
na matança eu tem norrá.

Quero que vocês refrita
o falá da minha fala
pelo cano do revóve
magine o tamãe da bala.

Vocês que véve arrimado
nas bengala do podê
dou um chuto na bengala
mode alejado corrê
dou dedo, faço munganga
canto Ouvira do Ypiranga
e mando tudo se fudê.

Acunho logo a tramela
nas porta da corrução
toco fogo na lixeira
e passo de mão em mão
corto língua de quem mente
quebro três ou quatro dente
dos Deputado risão.

Político que come uva
em plena safra de manga
vai pra lei dos desperdiço
nas faca dos meus capanga.

Se eu der um tiro no mato
e bater num marinheiro
é porque tem mais honesto
do que cabra trambiqueiro
diante dessa nutiça
não haverá injustiça
é a lei dos cangaceiro.

Os deputado bom de pêia
eu tiro o "W" do nome
tiro vírgula dos discurso
reticença e pisilone
sapeco lei pra matuto
meto bala nesses puto
e um viva no microfone.

Matuto que tem saúde
pro trabaio ele é capaz
nós se vira, arruma água
as sementes e o preço em paz
não vai sê protecionismo
é a lei do Nordestinismo
dos Problemas Matutais.

Debuiado este discurso
pros Dotôre e Deputado
ta dizido minha meta
pra cem bilhão de roçado
depois não venham dizê
que foi golpe de pudê
proque não foram avisado

Partido dos Cangaceiro
o PC dos natura
pela lei da ignorança
do Congresso Federá
assinado Capitão
Virgulino Lampião
Deputado Federá.

     Jessier Quirino

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Elas são brancas.

 Elas podem ser pedacinhos de algodão, podem ser pedaços de papel, podem ser o papel reciclado do mundo inteiro, podem ser as penas brancas de pombas brancas que voam no céu, podem ser o nada e o tudo, e por que não poderiam ser as almas mortas de pessoas vivas, ou as almas vivas de pessoas mortas? 
 São corações brancos e puros, ou dragões  brancos e bonitos, e por que não moças graciosas? São animais pintados de branco no azul do céu. Sinais, são sinais que nos levam a qualquer lugar, são o riso chorante e o choro risonho de muitos. São a verdade ou a mentira, o sonho de poucos ou de muitos.
 Brancas, imagens delineadas no azul, são brancas, de Neve. Ou neves brancas cores. São neutras, puras e límpidas. Transparentes ao mundo que nem lhes dá importancia. Como disse, podem ser tudo e nada, e Geraldo Azevedo diz certo quando canta, ou canta certo quando diz "Há beleza em tudo que há no céu". Nuvens.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Corra

 É... Precisamos exagerar as vezes, estudar um pouco mais, tentar um pouco mais, buscar um pouco mais, ajudar um pouco mais, nos concientizar um pouco muito mais. O nome do mundo é competitividade, muitos querem uma vaga, um lugar social e econômico estável, até a natureza deseja isso, mas poucos conseguem. Correr é o certo, correr atrás dos nossos sonhos e ideais, hoje tudo é competitividade, o branco compete com o preto, os partidos politícos vivem matando por disputa de cargos, você disputa comigo e o verde com a seca. Quem irá ganhar, nós não sabemos, sei que precisamos correr, e se tudo é experiência, por que não fazer parte, para ganhar experiência? Vai!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Trêmula, gélida e pálida, amor paterno.

 Eu saí correndo a gritar e chorar, parecia um sonho ou um filme, não sei, foi ontem as vinte e três horas, eu estava desesperada, preocupada, em carne trêmula, gélida, pálida. Ele não chegava eu não o vi até então. Muitos dias vivi sofrendo e ainda estou pois, aonde ele está? O que está fazendo? com quem está? Bom não sei onde ele está, o que está fazendo é obvio, com quem está também não sei, só resta-me preocupação, e peço todos os dias para que Deus traga-o de volta pra mim, tenho medo que vire uma estrela, gosto das estrelas e tenho medo delas. O obvio é mais perto do possivel. E depois de tanto olhar o horizonte, para um carro na esquina e o deixa lá, ele vem a respirar, eu ofegante abro a porta e espero ele com um sorriso chorante, um alívio no peito, paro de chorar e de tremer aos poucos. Tudo isso acontece por amor. Ultimamente as pessoas me perguntam porque que estou assim, e eu não respondo, ou quando rio é um riso falso. Nada, mais nada mesmo me alegra. Preciso buscar a felicidade, tratar do pai, aquele que amo. Por isso que quando me oferecem algum tipo de álcool eu rejeito com prazer.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Pela lei natural dos

encontros". Começei com letra minúscula, não se importe. Nunca mais a natureza da manhã, e a beleza no artifício da cidade. E terminou a música no princípio da mesma, sinto que não era o fim e deito a pensar em "dous" dias de carinho e abraços, ou os abraços fazem parte já dos carinhos, não sei bem. O que estava por vir, não veio pois, era proibido. Seria justamente o último e melhor carinho, ou não último. O trêm se vai na noite sem estrelas. e vou indo sem saber se vou, ou se for, não sei se ficarei, pensarei sempre ou não, naquele suposto último carinho. Se não ir, ficar com saudade, se ir ficar ei, com muito mais do que se não.
 Dança, canto, renda, arte, gritos, risos, choros, bonitos e feios.
Arte, renda, canto, danço, grito, rio, choro, bonita e feia.
O dia vem, nem eu, nem trêm, nem ela. Dezembros