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Seja bem vindo! Sinta-se em outro mundo

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Comprar lhe ei

Acho que me descobri um pouco mais de mim, esses dias frios e cansativos, o pensamento está tão repleto de informações que me derrama as beiradas, a natureza está marcada em mim, não como tatuagem mas no espiríto, ela me inspira a qualquer momento em que eu precisar. Os velhos textos fizeram com que tivesse uma imagem de mim que já foi, e me ajudou a me descobrir juntamente com "natureza" (talvez natureza seja alguém).
 Eu poderia fazer uma música, dizendo que estou ótima e um pouquinho só mal, por não ter uma gaita cromática com trêmulos que custa quatrocentos reais, "na lata". Eu queria ser a dona dela, pude toca-la e fiquei apaixonada, eu vou fazer o máximo de econômias para garanti-la. Comprar lhe ei, sim sem hífens, para nada além de economizar até no modo de dizer, só quero, "eu quero você como eu quero".
Hering não faz isso comigo, já fiz música e estou aqui (inconformada e triste) sem aquela gaita, cuti cuti que dengo estou, é a natureza estou o tempo todo a pensar tanto que agora já não consigo pensar em nada, findo aqui.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

De mal

Percebendo que no ambiente não tem ninguém, pra mim... Todos nem prestam atenção, sabem ou perguntam o que sinto. "depois escrevo" nem vou escrever, melhorei mesmo (risos).

terça-feira, 14 de junho de 2011

A meiguice dos olhos

 A flor, bolha de sabão, é dizem que não é bom facilitar com a palavra... nem vou escrever ou até mesmo descreve-la, nem há necessidade, enfim. A flor que de textura não faltava os sentidos. O toque, o cheiro, o som, a beleza, o sabor, ai suas petálas... Suspiros. Nem boto entre parênteses para ter mais ênfase, é verdade, a flor que parece gente, que na carência de toda manhã pedia o carinho soltando de si seu cheiro e sentidos, me encantou e foi encantada, era como se fossemos feitos uma para a outra, ai de mim se aquela flor não secasse, eu estava estagnada na primavera, primavera e verão. Mais o vento a levou embora consigo e nem deixou se quer uma petála, e agora só acho que ela secou, mas somente só. "Assim vou me chamar, assim você vai ser", não, assim eu vou ser, só, como um pássaro em bando. Ando, ando e os por quês vão me fazendo companhia, pergunto por que o vento concorre comigo, e a resposta?! Não é dada a ninguém, um mistério, um mar de contradições fazem o som das ondas fortes da madrugada batendo, e talvez aquela flor esteja lá no balanço daquele mar olhando o lindo e não esteja feliz, por que não tem o carinho da manhã, o sal lhe seca... Ai nem sei. Só a meguice dos olhos pode dizer se conseguirei ficar estagnada no outono frio. E também só ela podera me levar a primavera/verão.