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Seja bem vindo! Sinta-se em outro mundo

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aquela eu

 Nada alegrava-a, isso é o mais perceptível. Até fulana que nem contato tem com ela, percebeu e acabou a perguntar de agônia, porque ela estava triste, sentiu-se feia, nem sabia que estava triste, seria isso um costume? Deve ser, ter superação à saudade, é ser forte. E não sentir-se mais. É ter costume, ter. Ser. Eis sua resposta: indignação com a desigualdade mundial, querer mover e mudar e ver que não conseguiria aquilo ou aquilo outro. Desestimulo, não, cansaço e fé. Se misturam e formam aquela eu, com saudade e muita indignação. As pessoas novas ao redor seu, sofrem e sofrem, e passam por situações desumanas, vivem, mas vivem no submundo sub-humano.
 15, precisa saber a idade d'outra (pessoa conhecida) para nada mais que entender, ela vem de uma família de drogados, era usuaria de drogas, espelhada em seu pai, álcoolatra e passou a porta de uma igreja, a um ano atrás, hoje ela teme as drogas e o álcool, sabe que se fosse mudar e mover coisas no mundo, seria ela uma das pessoas em volta a se prontificar e ajudar aquela eu, pois aquela eu faz-se amiga e é de fato a conselheira de objetivos.
 Câncer (outra pessoa conhecida), vitória, depressão, escuridão,  e então aparece aquela eu e faz-se de exemplo de superação, de conselheira, e levanta o astral daquela outra. Hoje vai alguém a aquela eu e faz com que ela pense que não sente nem que está triste, por tanto, levantar os objetivos é sempre o sempre mais importante. Eis que me pergunto, o que queres de mim Deus? Aquela, eu.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Amanhecemos em sonho


NUMA ÉPOCA DE SOLIDÃO
ESTAVAMOS NÓS SEM MEIO E NEM FIM,
SÓ NO DESEJO DE SENSAÇÕES,
CHEIOS DE PLURALIDADES,
CONDIÇÕES EXPOSTAS AO NOSSO EXTASE TOTAL,
NOSSAS MENTES CRIAVAM SITUAÇÕES,
NOSSOS CORPOS NECESSITAVAM DE RESULTADOS
E NÃO MAIS QUE DE REPENTE,
ACORDAMOS SÓS
DESEJANDO O CÉU DOS SONHOS,
ONDE NO FINAL NADA ACONTECEU,
NEM UM SIMPLES BEIJO
DE UM ANJO CAIDO...
ENTÃO CHEIOS DE UM AMANHÃ
ACORDAMOS HOJE,
NESSE SONHO NADA COMUM,
TÃO NOSSO.

Iana Araújo/ Paulinho Jequié.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sorrir e cantar como Bahia, e o menino solto como o dia.

 Lá me vou. Ver meu mar, minha terra, minhas árvores, "com galhos pra quebrar", não quebrar, cultivar e alegrar. Volto lá para alegrar-me, fiquei, estou alegre e agora contar-lhe-ei uma história.
 Lá é sorrir e cantar, lá é Bahia, e é de lá a menininha. Sofreu e chorou a dor. Dor da partida. Pequenina e ferida, leva a vida cheia e corrida, estranha e sem espaço ou tempo. Sem brincar, "sorrir e cantar como Bahia". Quando então, eis a oportunidade mais esperada, e a felicidade, o sorrir e o cantar de baiana, abraça o seu rosto daqui até o dia do feito que Deus apresentou-lhe. Ela espera a hora e antes mesmo de tudo acontecer, ela é a pessoa mais feliz do mundo, sim. Sim!
 Menina solta como o dia, aquele dia baiano, com bem energia, quante, na voz, no coração, na expressão, na canção. "Cantano e sorrino" vai. "Dá bom dia todo dia" pra àquela genti, que só tem apreço ou preconceito de sua voz. Mas ela nem se incomoda, nem moda, nem mede. Nada, a felicidade nem deixa, a simpátia é tão boa, que a deixa cega.
 Antes mesmo do feito, mas Deus ah de deixar ela ir, por que ele quer vê-la feliz. E sua família também. Então a menininha pula, sorria, e chora, mas não é de dor não, pelo contrário. É de "félicidadi bixinha!"