Seja bem vindo!

Seja bem vindo! Sinta-se em outro mundo

sábado, 31 de julho de 2010

Um livro, uma fada, um céu, um mar e um ar.


Na minha pequenez eu sonhava com fadas madrinhas vivia num mundo fantástico, de sonhos e idéais, a minha fada madrinha dormia toda noite na minha mochila de carrinho, da Barbie, eu só via a luz que irradiava da fadinha, ela era como a fada da cinderela, só que não era da cinderela e sim minha, estava no quarto deitada, quando pedia alguma coisa a fada realizava, "BUM" eu estava agora num pedaço de mar em um barco a deriva, o mar tão lindo, mais bonito que um aquário quando não se tem um mar para apreciar, recebendo a energia e força irradiada pela lua, quase azul da cor do céu, ou branca da cor das nuvens, sei que o mar, o céu, estavam lindos, o ar estava fresco e agradável, vivia ali como um real não dinheiro, mas um real, um real sonho, uma realidade mistériosa... A fada não me levou embora dali ainda, queria que aparecece um livro em branco para que podesse escrever tudo o que sentia no momento, que não era pouco, suponho que tudo o que tinha em mente era de deixar qualquer um pasmado iria encher as muitas páginas daquele livro, lá num pedaço de mar num barco, eu estava grande. Adolescente, cheia de crises psiquícas, ilusões, amores, mudanças e transformações. Diferente da realidade, da menininha pequenininha, bonitinha, queridinha por todos os adultos, as vezes brutinha mas só quando tinha motivo. No sonho, na viagem tudo o que mais desejava era o livro mas não era possível, então deitei no barco o vento esfriava e eu iria ficar resfriada, do meu lado tinha um lençol de lã, aquecia muito bem, sintia e via naquilo tudo o tanto de amor que a minha fada sentia por mim, mas se ela me ama tanto e queria que eu vivesse isto, será que ela não deixou o livro em algum lugar? Levantei as pressas, chega cai de tanta rapidez, mas levantei devagar para ter certeza que não ficaria tonta outra vez, entrei no barco e o livro brilhava, parecia coisa de filme, cinema ou coisa assim, mas se era, não é mesmo?! Parece que estou ficando louca com este mundo fantasioso e belo, mas acabaria me acostumando ou não pois quando virar adolescente de verdade não iria ter um fada madrinha mais, encontrei um livro antigo, mas branquinho, branquinho.
Agora poderia escrever tudo o que imaginava, a beleza e serenidade do céu, o som e grandeza do mar, o tato e a força do ar que passava por ali naqueles momentos ilustres.
Escrevi tudo o que cabia e que bem entendia sobre aquelas formas e poder ou formas de poder, viver, crescer ali naquele barco seria legal, mas a viagem estava acabando e eu já estava com fome, sera que lá na minha caminha quentinha, aquela menininha estava também com fome? Não sei explicar, vai ver ela está com fome e estou sentindo o mesmo que ela, já deve estar na hora do gagau. Até a próxima mundo lindo... Ai já cheguei nem deu tempo me despedir de todos daquele mundo, mas não tem problema, um dia voltarei lá, obrigada a minha fadinha por esta linda viagem, eu gosto quando você me proporciona essas viagens legais assim. Boa noite e dorme bem ai dentro da mochila, vou até trancar para minha mãe ver que tenho uma fada, ela vai achar que estou louca, mas louca mesmo, sabe?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Beatriz


Eu prometo a você que vou melhorar, tentar ser a melhor irmã do mundo, que por onde você for, eu vou, onde você estiver ,eu estarei, eu sei que precisarei muito de você na minha vida e você de mim, a gente se desentende, ocorrem desavenças entre nós, mas é por pura besteira, isso não vai impedir que o amor prevaleça e que você seja a minha querida e única irmã, o meu sonho é achar a cura da tua doença para que você seja mais feliz do que é. Não sei se sou merecedora do teu amor, acho que não mereço, às vezes eu não sei lhe dar contigo mais vou aprender, você vai ver, declaro aqui que te amo Beatriz.

"Sim, me leva para sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina"

Ela é tudo isto é um pouco mais pra mim.

ACG


Araújos, Carneiros e Guimarães desde a raiz desta grande árvore até as suas microscópicas células tem muita história pra contar, família, companheirismo, coleguismo, compartilhamento, amor, fraternidade, felicidade, idade, turma, não uma turma comum, mas a turma do vovô Zeca, vocô Zeca... Se o mesmo estivesse vivo préssuponho que teria muito orgulho da sua família assim como todos nós da família ACG temos.
Apenas uma vez por ano nos reunimos, é muito bom, uma paz imensa, não falta o que fazer, o que falar, pois alguns moram longe, e demovamos para botar os papos em dia, o verdadeiro significado de família existe lá... Naquela família, na família ACG. Não é á-toa que amo tanto esses membros, essas folhas da grande árvore, que na verdade é um tamarindeiro, jogamos bola, brincamos de galinha gorda, jogamos dominó, são presenteados aqueles que passam no vestibular com um trófeu muito significativo, uma enxadinha, brincamos, dançamos, observamos a natureza, oramos o mais importante, pedimos a Deus direção em tudo na nossa vida, bençãos para todos os membros, isto tudo é muito importante para o seio familiar.
Família é o núcleo de uma convivência, unidas por laços afetivos, nós somos todos unidos por laços afetivos e vivemos debaixo do mesmo teto, o céu. Somos frutos de boa árvore com raízes fortes, somos Araújos, Carneiros e Guimarães, somos a turma do vovô Zeca.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Delinquêntes


De que serve opulentar tanto algo ou alguém quando não se merece ser opulentado, porque que os advogados de defesa são tão eloquentes, mentem, são extremamente convincentes e cheios de persuasão, eles na maioria das vezes conseguem convenser o juri, será que os mesmos não são inteligêntes o bastante para saber que isto é um grande pecado e eles estão errados, mas para que tanta violência, as pessoas não se auto convencem de que estão erradas em matar. Só a velhice poderia matar alguém, só a felicidade poderia matar alguém apenas as bondades poderiam matar alguém, de tão cheios que estão, senão a vida para que ter outro elemento...

Viver? Não sei se vou muito 2


Azuis, são as cores dos oceanos, dos céus, dos mares, das águas, da tranquilidade, potabilidade assim como o verde a pouco não teremos mais. Também cor da noite, reflexo de lua no mar; lua e mar, um mundo de amor, obscuridade, mistério. Que também, assim como o verde nao estamos protegendo, o que precisamos para viver.
Azul, cor da intelectualidade, não estou vendo intelectualidade alguma em ninguém, o azul nos ajuda a ter clareza de idéis, isso nós temos, mas não estamos aproveitando as idéias para o bem, assim como a intelectualidade, podemos e devemos usar as idéias para o bem para o azul predominar, se o azul acabar não teremos mais idéias e não seremos intelectuais, por mais que vivamos a tentar ser, não conseguiremos.
"A água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio, sendo essencial para todas as formas conhecidas de vida" essencial, essência é algo que precisamos e não vivemos sem, não existe em hipotése alguma alguém que sobreviva sem água, sem azul, paz, serenidade, seriedade, sem tranquilidade, então cuide! Queira viver!

Viver? Não sei se vou muito


É lindo, tão lindo o verde, é o enfeite de natal da cidade mesmo quando não for natal, é a preservação, mas afinal o que é o conceito de preservação? Preservar é proteger de algum dano futuro, resguardar, gosto dessa palavra, proteger! Nossas costelas protegem os nossos pulmões, e porque nos não podemos proteger o verde? Uma das mais lindas cores, o verde é uma cor instintiva, espontânia, faz bem.
Precisamos fazer esforços para entende-la, esforços estes que vão nos obrigar instintivamente a cuidar do verde, do mato, das árvores, plantas... Quanto verde não? Sabia que ele está acabando? Imagina quando não tivermos mas ele, seremos brutos, bruscos, intolerantes, arrogantes...Pois não teremos a paz, a tranquilidade, o sentimento verde que precisamos para sobreviver e sermos agradáveis.
A o ar? também não teremos, o ar é invisível para os olhos, mas na verdade eles são verdes, vem do verde e não o teremos mais, cuide do ar, do mar, do verde. Pare para refletir o quanto isso tudo influi na tua vida, queira viver.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Papai Noel


Estava caminhando em busca de sonhos, no meio do caminho encontrei desvios, fui obrigada a fazer Papai Noel;se você não conhece, Papai Noel é uma velha brincadeira que serve bastantes para pessoas indecisas como eu, então cantei "Papai Noel mandou dizer que eu vou ficar..." Bom por fim acabou caindo o lado direito, eu não sabia para que lado seguir, pois algo me dizia que eu deveria ir para o lado esquerdo, e agora o que fazer? Acabei recostando numa pedra que o aconchego era maravilhoso, como já estava anoitecendo e no lugar não tinham luzes dormi logo. Amanhã resolverei para que lado seguir...
Depois de uma ótima noite de sono em paz, quer dizer apenas morissocas ou melhor pernilongos fazendo um barulhinho assim "zum" a todo tempo, mas isso não foi problema, me acostumo com as coisas quando não posso evita-las, sentei no chão me imaginei com o rosto amassado de sono, não podia ver mesmo, não tinha espelho, então só imaginei. Imaginar as coisas é muito bom, imaginar fica pertinho de sonhar;depois sonhei que tinha ido na direção da direita e nesse caminho tinham flores lindas e tinha um palhaço no meio da estrada muito triste, pois estava perto do natal e ele estava só e não tinha um papel para mandar a carta de Papai Noel, tinha apenas uma caneta, ele chorava muito e cantava uma música de Engenheiros do Hawaii que diz "Ando só, como um pássaro voando, ando só, como se voasse em bando, ando só, pois só eu sei andar, sem saber até quando..." Ele era tão feliz que andava só e era como se ele estivesse em bando... No momento em que ele me viu ele sorriu discretamente, eu fiquei com muita pena e o comprimentei, me apresentei para ele, depois o mesmo se apresentou dizendo "Oi meu nome é cara de boi, mas pode me chamar de 'cardiá' pois moro no 'pantaná'" enquanto saiam as palavras de sua boca ele pulava muito, gesticulava e mudava o tom de voz a todo momento (risos) eu ri bastante com isso, seria uma companhia ótima para mim na estrada ele iria se sentir voando em bando mais um pássaro que seria eu... Seria muito bom... Depois me peguei sonhando, rai ai;não posso virar o dia sonhando, preciso achar água para beber, para lavar o rosto, escovar os dentes, tomar um banho... Decidi caminhar pelo lado direito que foi o que sonhei e o que deu na brincadeira de papai noel que fiz ontem antes de dormir.
Continuei a andar na estrada da direita, depois de andar em média quinze minutos avistei uma casinha simples na beira da estrada mais a frente, pré suponho que encontrarei água lá, gritei de alegria... Quando cheguei chamei à frente da casa dizendo:
- Ô de casa? - e batendo fortes palmas.
Apareceu na porta da frente uma velhinha que respondeu:
- Oi minha filha!
Ela era muito simpática e admirável. Sua casa era humilde;isto é o que importa. Ela me convidou à adentrar e me tratou muito bem, contei a minha história para ela e também a estória do meu sonho ela ficou impressionada com o mesmo e disse que naquelas "bandas" existia mesmo um palhaço e também um Papai Noel mais longe dali um pouco.
Eu passei uma noite por lá e no dia seguinte continuei a andar pelas terras desconhecidas (para mim) dois dias se passaram restaram poucos alimentos na mochila, até quando encontrei um mini-mercado e comprei mais suprimentos, perguntei ao moço que lá trabalhava se ele conheçia algum palhaço naquelas terras, ele respondeu que sim;em média de ums oito quilômetros, e lá vou eu... Findando os esperados oito quilômetros avistei um homem muito colorido por fora, mas por dentro estava com " o espiríto preto e branco" me vi no sonho sem nenhuma diferença, sem alguma distorção, ele chorava muito, nem vou contar o que aconteceu nem precisa, foi justamente o que você leu a poucos minutos. Prosseguimos como diz a música "como se voassemos em bando" depois que terminaram todos os acontecimentos do sonho, continuamos a construir a história, depois de muitos e muitos papos nós tornamos confidentes. Eu ainda não tinha contado a ele o que a velhinha me tinha dito "que existirá um Papai Noel por perto" até então ele ainda não sabia, depois começei a falar de Papai Noel e andando pela estrada, ele voltou a ficar triste pareçia com uma criança quando alguém tirava dela seu doce, eu não gostava de vê-lo assim e disse logo a boa nova:
-Tem um Papai Noel aqui por perto segundo uma velhinha que mora a léguas atrás, fique feliz, iremos encontra-lo!
Ele ficou eufórico de imediato, depois de muito conversar e descobrir ficamos cansados e paramos para dormir, pois já era noite. Naquela mesma noite o céu estava encantador, bonito, escuro, silêncioso e então senti lábios nos meus lábios, fiquei estática, eu não esperava que isso podesse acontecer em momento algum e ficou acariciando o meu rosto, a minha cabeça, me sentia segura e aquilo me preenchia eu estava tão solitária... Enfim dormimos. Continuamos andando e nada que tivera acontecido na noite anterior foi citado nas próximas conversas, só sentia a quimíca que acontecia, parecia que tinhamos levado uma flechada de um cúpido no bumbum, avistamos uma casa com uma bela arquitetura e design ela era pintada de vermelho e branco só pensei que fosse do Papai Noel;não estava errada, quando chegamos perto vimos um velhinho barbudo, o palhaço chorou, mas desta vez fora de pura alegria pediu ao Papai Noel dois papeis para escrever a sua carta e entregar ao mesmo, deu-lhe um abraço e continuamos a andar, fiquei feliz em ve-lo feliz, os dias se passaram o nosso amor se intensificou e apraximava-se o Natal, a ansiedade predominava no ar, queria ganhar logo o seu presente...
Véspera de Natal, ele estava feliz, as meia noite não tinhamos dormido ainda ficamos apreciando a lua, o seu brilho, a sua beleza, mais tarde ele me comparou com a lua e disse-me que não havia diferença, com todos aqueles elógios eu o amava mais e mais... Às meia noite andavamos abraçados e ouvi um imenso barulho era um tiro que não sei até então de onde viera, o que sei é que o tiro acertou o meu amor, e morrendo disse lentamente:
- Eu te amo, promete que nunca vai esquecer tudo o que vivemos!
No momento ele deixou cair um papel, o mesmo que tinha pedido a Papai Noel estava escrito "Meu amor, à quem mais amei na vida, nunca vou te esquecer, apesar disso que aconteceu agora (a morte) não deixe de viver continue a andar, a viver, ande só como um pássaro em bando, tudo o que vive contigo foi um imenso prazer... Te amo, adeus. Matheus"
Ele morreu nos meus braços, hoje eu não consigo viver como antes feliz invadida e preenchida de amor, descobri o seu nome "Matheus" lindo nome... Uma voz soava estas letras ao meu ouvido e não me deixava dormir, nunca tinha amado tão profunda e lindamente como tinha amado Matheus, mesmo com seu pedido agora eu jamais vivo.