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sexta-feira, 23 de março de 2012

Ele dizia:

   A mais precipitada de todas. Minha precipitada, minha bravinha, minha linda, meu anjo, minha princesa, minha bebê, minha. Meu amor. Ele dizia todos os dias todas essas coisas para ela, ela era preocupada com ele, cuidava dele, eles se encaixavam. Eu gosto quando você me liga até mesmo no trabalho, eu gosto quando se preocupa comigo, isso significa que você me ama. Quero ter você pra sempre. O nosso filho será mais bonito do que aquele gurizinho ali ó.
  Ela fazia toda uma história de vida na cabeça, programava a planta e design da casa dos dois, e a vida que levariam, um respeitando o meio social do outro. Ciúmes? Pra quê se eles eram um do outro inteiramente. Era tudo lindo, o filme no cinema poderia ser infantil, não tem problema, as músicas poderiam ser tocadas eternamente, qualquer que fosse. Até: "Olha o rebolado dela Ôh" o "Ôh"  era gritado bem alto, e eles riam como crianças felizes. Se ele fosse o dono dela na vida ele seria o homem mais feliz, segundo a música, mas por pouco tempo ele foi o dono dela.
   A escola, os shoppings, a casa dos amigos, as saídas a noite, com os casais amigos, ou até os não casais. Até sequestrados juntos eles foram, quase morreram, mas Deus segurou na mão deles e não deixou que fossem mortos. Quando deixados pelos sequestradores se abraçaram profundamente e cuidaram um resto de tempo um do outro, até que ele a levou no aeroporto para que ela voltasse a sua casa nas férias, e ela nunca mais voltou ou melhor "nunca mais" não, nunca dizer nunca não é mesmo? Deus pode querer que esse amor continue, que esse carinho prospere e que eles se amem muito! Agora restou a saudade no coração dela. Ele diz a ela, sentir saudade.

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